Mais da metade da população brasileira jovem, de 16 a 25 anos, está infectada com o HPV, vírus causador do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumores. A estimativa é de um estudo epidemiológico feito pelo Ministério da Saúde e apresentado há um ano. O estudo mostrou ainda que 16,1% dos jovens têm alguma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) prévia ou resultado positivo para HIV ou sífilis.
A capital com a maior taxa de prevalência de HPV é Salvador, com 71,9% da população infectada. Em seguida, aparecem Palmas (61,8%), Cuiabá (61,5%) e Macapá (61,3%). Com menor prevalência está Recife (41,2%). A cidade de São Paulo tem taxa de 52%, próxima do índice nacional.
Foram entrevistados 7.586 jovens, dos quais 2.669 foram submetidas ao teste de HPV. A partir dos exames, a prevalência estimada do vírus foi de 54,6% da população dessa faixa etária. Deste grupo, 38,4% apresentam tipos de HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
“Esses dados são muito preocupantes, principalmente, porque percebemos que o uso do preservativo tem sido negligenciado por jovens”, disse o Dr. Benito Lourenço (CV Lattes ), médico hebiatra do Instituto da Criança do HCFMUSP e coordenador do Curso de Atualização em Medicina do Adolescente, promovido pelo CAEPP – Centro de Apoio ao Ensino e Pesquisa do ICr-HCFMUSP.
Apesar de inúmeras campanhas promovidas pelo Ministério da Saúde de que o preservativo evita DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) ou gravidez indesejada, 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é a melhor maneira de evitar HIV e outas DSTs, no entanto, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano (2017). Várias são as justificativas para não se usar o preservativo, como a falta de preocupação, de informação e mesmo o descuido, ou seja, não tinha o preservativo no momento da relação.
“O tema IST tem que ser conversado com paciente dessa faixa etária no consultório, para que possamos orientá-los adequadamente de como se prevenir. No entanto, é um assunto delicado e complexo e o profissional pediatra/hebiatra tem que estar preparado para abordá-lo. O primeiro passo é estabelecer uma relação de confiança entre médico e paciente,
Existem várias maneiras de como saber a localização de uma pessoa, dependendo do nível de precisão que você precisa. Em alguns casos, você pode precisar apenas de uma estimativa aproximada de sua localização, enquanto em outros você pode precisar de precisão. Uma maneira de determinar a localização de uma pessoa é usando seu número de telefone. Esse método funciona rastreando o número de telefone até o provedor de serviços, que fornece a localização do telefone. No entanto, esse método nem sempre é preciso, pois a localização pode não ser atualizada em tempo real.